Você é o que você come?

Com certeza você já ouviu dizer que você é o que você come, certo? Mas será que isso faz realmente sentido?

Ontem, conversando com uma amiga psicóloga sobre eu estar mais estressado e ansioso do que o normal, ela compartilhou vários links comigo e um em especial trouxe um dado que chamou muito a minha atenção:

“Se o intestino não é saudável, significa que não estamos produzindo tanta serotonina (hormônio associado ao bem-estar), pois 80 a 90% desse hormônio é produzido nas células nervosas do intestino.”

Fonte: Glúten pode causar ansiedade?
Foto por Lily Banse do Unsplash

O que isso significa?

Se não estamos cuidando bem da nossa alimentação, a nossa produção de hormônios que nos geram sensação de felicidade e bem estar pode estar comprometida. Dito isto, esta semana resolvi tirar do papel aquela velha promessa que todo mundo faz de “ter uma alimentação mais saudável”.

Acredito que não comentei aqui no blog, mas há algumas semanas eu decidi ter uma postura mais científica em relação a minha vida, de maneira a fazer experiências para ver o que me faz ser mais produtivo, feliz e que eu consiga aumentar meus rendimentos.

Um dos meus primeiros experimentos foi reduzir carboidratos e carne no almoço, para não ter mais aquele soninho depois do almoço que atrapalha demais a produtividade (ainda mais depois que decidi tomar café apenas uma única vez no dia, no meu café da manhã).

O resultado foi o esperado: não tenho mais sono após o almoço. Porém algo me diz que meus níveis de estresse e ansiedade aumentaram exatamente por reduzir a carne. Ou melhor, esse questionamento me veio depois que descobri que uma das formas de reduzir a ansiedade é ingerindo alimentos que contenham triptofano e carne é um destes alimentos (fonte: Alimentos que combatem a ansiedade e o estresse).

Minha nova experiência

Então criei uma nova experiência: e se eu eliminar o glúten da minha vida entre 21/07 até 31/08? A minha ideia aqui não é fazer a experiência e parar independente do resultado. A ideia é eu ter tempo suficiente para decidir: faz sentido eu continuar com este tipo de alimentação ou não faz?

Mas, uma coisa é certa (e é algo que aprendi no livro Vire o Jogo do Dave Asprey), a alimentação é o fator mais importante para se ter uma vida com mais produtividade e felicidade. Então o questionamento é: qual é a alimentação certa para você extrair o melhor de si?

E vale a pena ressaltar – cada vez menos eu acredito em fórmulas genéricas. Quando estudamos biohacking, a ideia é sempre individualizar as técnicas. Ou seja, existem técnicas que funcionam, mas será que funcionam para você? Como você, seu organismo, suas preferências, seu estilo de vida reagem a estas técnicas?

Só saberemos se testarmos.

Citação do dia

“Não consigo” é sempre mentira.

Asprey, Dave. Vire o jogo! (p. 47). HarperCollins Brasil. Edição do Kindle.

Minha recomendação

Comece a fazer testes de qual o tipo de alimentação mais te deixa feliz. Tentei reduzir a carne dos meus almoços para conseguir não ter sono a noite, mas parece que isso afetou meus níveis de ansiedade e estresse. Agora o meu teste é reduzindo o glúten e aumentando alimentos que possam beneficiar a minha produção de serotonina.

Para refletir

Qual alimentação funciona melhor pra você?

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